Saiba como se prevenir da febre maculosa

De  Priscila Nivea Leite Moreschi
Texto  Priscila Nivea Leite Moreschi
17 de outubro de 2022 às 00h00.

Casos de febre maculosa tem sido registrados no Espírito Santo. Os mais recentes foram em Itapemirim e Aracruz. A doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e tem como vetor de transmissão o carrapato estrela. Por isso, os casos são mais comuns no interior, principalmente em áreas de pastos e currais, sendo os trabalhadores da pecuária um dos grupos mais propensos a ter febre maculosa.

O carrapato estrela comumente é visto parasitando cavalos e outros equinos, além de bovinos e animais silvestres, como a capivara. No entanto, este carrapato pode se alimentar de sangue de uma ampla variedade de animais, inclusive cobras, aves e sapos.  Justamente por isso, este carrapato pode ser carregado por consideráveis distâncias e estar presente em diferentes ambientes durante o seu ciclo de vida, facilitando a dispersão e contaminação.

A transmissão da bactéria é feita ao ser humano principalmente pelas formas jovens do carrapato, que possuem picada que muitas vezes passam despercebidas.  Diferente do carrapato adulto, que possui picada dolorosa e identificada rapidamente.  Por isso, as formas jovens do carrapato (micuins) são os principais transmissores. Felizmente, o carrapato estrela só transmite a bactéria após um longo período de picada –  duas horas ou mais após se fixar à pele.  Outro fato importante é que mesmo em áreas onde esteja havendo surto, apenas cinco em cada mil carrapatos avaliados foram considerados portadores da infecção. 

Equinos, bovinos e vários animais silvestres, como a capivara, podem se infectar e não desenvolver a doença, enquanto que cães e gatos podem apresentar um quadro clínico grave.  No ser humano, os principais sintomas são náuseas, dores fortes pelo corpo, manchas na pele, cansaço e vômitos.  O aparecimento dos sintomas no homem ocorre entre 2 e 15 dias após a picada.

“Outra informação importante é saber detectar o carrapato certo. O  carrapato do cão, de coloração marrom avermelhada não tem importância epidemiológica na transmissão da febre maculosa. No entanto, o carrapato estrela também pode parasitar os cães, por isso esses animais devem ser observados e tratados, quando portarem carrapatos”, destaca o veterinário da Secretaria Municipal de Saúde Farlen Miranda.

Cuidados para a prevenção de febre maculosa:

- Manter quintais limpos, principalmente se a moradia estiver localizada perto de área de mata ou pastagens;

- Se possível, evitar caminhadas em áreas silvestres durante o inverno e outono, período em que os carrapatos estarão mais agressivos;

- Sempre que for a campo ou em áreas de pastagem, de preferência usar sapato fechado e roupas claras, que facilitam a observação do carrapato;

- Fazer uma inspeção cuidadosa da pele após caminhada em áreas de pastagens;

- Se encontrar carrapato na pele, retirar o animal com uma pinça, nunca amassando o carrapato. Após retirar o carrapato, lavar com água e sabão ou passar álcool 70%;

- Se a pessoa se sentir mal entre 2 e 14 dias após a picada do carrapato, procurar o médico, que deverá ser informado a respeito da ocorrência da picada ou de visitação de área endêmica para a doença.

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