A relação doenças epidêmicas e meio ambiente geralmente é direta. Quando há desequilíbrio ecológico, certamente a chance de aparecer epidemias por vírus e bactérias é muito grande.
Com a dengue não é diferente. O mosquito aedes aegypit ganhou espaço na zona urbana pela falta de predadores naturais e os maus hábitos da população. Com a proximidade das moradias, aglomeração de pessoas e resíduos lançados de qualquer forma, ficou fácil para o mosquito se proliferar e causar doenças.
Um artigo publicado na Fiocruz em 2020 destaca que a coleta seletiva é um fator de proteção contra doenças como a dengue. Ao realizar o descarte correto dos resíduos recicláveis, o aedes aegyit perde seus criadouros artificiais. Com isso, nascem menos mosquitos. E com menor população de mosquitos, a contaminação de pessoas pelo vírus da dengue diminui.
Aproximadamente 11,32% da população de João Neiva é adepta da coleta seletiva. Um percentual ainda baixo, que pode melhorar para termos uma cidade cada vez mais sustentável.
“Resíduos depositados de qualquer jeito e em qualquer lugar, principalmente, em locais abertos acabam sendo a moradia do aedes aegypti. Assim, aquele pneu jogado no terreno baldio, aquele copo de iogurte no chão, ou até mesmo a tampinha de garrafa, podem servir de criadouro para o mosquito”, destaca a assessora de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de João Neiva Mariana Perin de Medeiros Davariz.
Além de eliminar objetos que podem acumular água, evitando a proliferação do mosquito, a população deve armazenar e destinar o lixo corretamente, mantendo os recipientes sempre fechados.
No caso dos materiais recicláveis, é só criar o hábito de fazer a coleta seletiva em casa. Nada de jogar embalagens na rua ou de qualquer jeito. Separe os materiais em casa e aguarde o caminhão da coleta seletiva passar. Você também pode usar os Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s), descartando diretamente o material em local adequado.
Você pode separar os seguintes materiais para a coleta seletiva:
- Papel: Jornais, revistas, caixas, embalagens de papelão, folha de caderno e envelopes;
- Plástico: Garrafas pet, embalagens de plástico, isopor e sacolas;
- Metal: Latas de alumínio e de metal, tampas de garrafa, materiais de aço em geral, clipes e grampo;
- Vidro: Copos, garrafas, potes, frasco de medicamento, perfumes, desinfetantes e materiais de vidro.
Siga essa dica sustentável para espantar o mosquito da dengue de nossa cidade! Faça a coleta seletiva.