Os pombos são animais introduzidos no Brasil e estão amplamente distribuídos em ambientes urbanos. Sua relativa ausência em locais rurais reflete a dificuldade em se adaptarem ao ambiente silvestre, hostil a estes animais. Na cidade, a presença de restos de lixo e abundância de alimentos ofertados a estes animais favorece sua reprodução. Nas cidades são comuns os abrigos artificiais, onde estes animais podem construir ninhos e se esconder de intempéries climáticas e de predadores.
Segundo o médico veterinário Farlen Miranda, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), pombos podem veicular diversos germes que podem causar infecções como dermatites, pneumonias e meningites: “Estas infecções podem assumir uma forma clínica mais grave em pacientes com alguma supressão imune. Resíduos destes animais também podem estimular alergias”.
Não é permitido por lei realizar matança destes animais. Portanto, o combate aos pombos deve ser feito com educação sanitária, que cabe a todo cidadão. São ações recomendadas, segundo a Vigilância Sanitária e Ambiental de João Neiva:
- Nunca alimentar estes animais, mesmo que aparentemente estejam com fome. Este procedimento estimula a proliferação dos pombos. Não alimentar estes animais é um eficiente mecanismo de controle populacional, deixando que eles procurem sua comida de forma natural;
- Não deixar sobras de ração de outros animais à vista, pois pombos podem ingeri-las;
- Evitar frestas em telhados onde estes animais possam confeccionar ninhos;
- Afugentar os pombos se eles se alojarem no domicílio;
- Antes de limpar alojamentos destes animais, é recomendado molhar o local com água contendo água sanitária e deixar o produto agir no local por uma hora. É recomendado usar lenço ou pano umedecido com água no nariz e boca durante o procedimento de limpeza e remoção de ninhos.