Marcos Pandolfi e Julio César: Conheça a história da luthieria no município de João Neiva

Marcos Pandolfi nasceu em 7 de abril de 1987, cresceu no Bairro Floresta e se mudou para a Vila Nova de Cima ainda novo. Conheceu a luthieria através de seu amigo Ananias Gomes Gabriel, que trabalhava no ateliê que Renato Casara (fundador do Instituto Preservarte) e o Professor Túlio Lima haviam fundado em João Neiva. Começou a trabalhar com Renato e Túlio pela indicação de Analias, fabricando um instrumento conhecido como pochete, que Renato costumava dar aos seus clientes.

15 de julho de 2019 às 00h00.

Marcos Pandolfi nasceu em 7 de abril de 1987, cresceu no Bairro Floresta e se mudou para a Vila Nova de Cima ainda novo. Conheceu a luthieria através de seu amigo Ananias Gomes Gabriel, que trabalhava no ateliê que Renato Casara (fundador do Instituto Preservarte) e o Professor Túlio Lima haviam fundado em João Neiva. Começou a trabalhar com Renato e Túlio pela indicação de Analias, fabricando um instrumento conhecido como pochete, que Renato costumava dar aos seus clientes.

No final de 2005, Kim, como é conhecido, começou a fabricar violinos e em 2006 surgiu a primeira turma de luthieria de João Neiva, sendo ele o monitor de uma das turmas. Nessa época a escola de luthieria funcionava no CEET com duas turmas de aproximadamente 10 alunos cada.

Foi nesse período que o músico Júlio Cesar Vesper conheceu a escola de luthieria. Júlio nasceu em 26 de setembro de 1987 e já conhecia a fábrica de arcos de João Neiva. Nessa época, seu interesse era encontrar uma profissão que se encaixasse com o seu trabalho de músico e, ao ouvir falar do projeto Trabalharte, sentiu interesse em participar. Ingressou na primeira turma de luthieria em 2006 e concluiu o curso após três anos. O professor Túlio Lima ofereceu a Júlio uma proposta de emprego e os dois trabalharam juntos pelo período de 1 ano e meio.

Em 2009 os dois jovens participaram do “2º Concurso Enzo Bertelli”, onde, junto a outros luthiers de João Neiva, conseguiram conquistar o 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 8º lugar, dando notoriedade a qualidade dos instrumentos produzidos no município e ao profissionalismo dos meninos.

Em 2011 Júlio embarcou para a Itália e, mesmo sem saber falar italiano, estagiou durante um mês e meio no ateliê de Massimo Negroni, um renomado e rigoroso luthier italiano e lá aprimorou suas técnicas. No Brasil, Marcos e Júlio juntaram-se a Vinícius Fachinetti e Paulo Motta, também luthiers, e assim abriram o próprio ateliê. Depois de um tempo Paulo se mudou para Guaramiranga, no Ceará e Vinicius para Tatuí.

Hoje Julio e Kim ainda trabalham juntos no ateliê que montaram (único do município), vendendo violinos, violas e cellos para o Brasil inteiro e também exportando instrumentos para a América Latina, Austrália, EUA e Europa, além de serem professores no projeto Trabalharte, o qual foi o responsável pela formação dos dois como luthiers. Além dos dois, o projeto Trabalharte formou também Vinicius Fachinetti - hoje professor no Conservatório de Tatuí, Paulo Motta – luthier em Guaramiranga, Ceará, Carlos Gomes – Professor num Projeto do Exército em Recife, entre outros.

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